É possível definir o que uma pessoa é capaz ou não apenas pela sua constituição física?
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A história do mexicano Tony Meléndez nos ajuda a pensar a respeito da pergunta acima. Há alguns vídeos disponíveis na web de pessoas que se superam ao fazer bem coisas que sua condição física a princípio impossibilitariam.
Desta forma cabe perguntar: e os alunos que apresentam também condições físicas ou intelectuais limitadas por alguma forma de "deficiência". Podem a escola, o professor, os colegas definirem até onde é possível o aprendizado daquele que tem tais limitações?
A presença do portador de NEE é também uma oportunidade para se refletir, para se trabalhar o preconceito dos agentes e protagonistas escolares.
A este respeito há um filme belíssimo que trata desta questão. É "Meu pé esquerdo" que conta a história do menino Chisty. Christy Brown é uma criança que tem paralisia cerebral, o filme retrata-nos a realidade de uma família irlandesa pobre e de classe operária.
A sua mãe, reconhece a sua inteligência e a humanidade, ao contrário de outros membros da família, que o consideram um "vegetal".
Christy acaba por amadurecer, aprende a lidar com tarefas físicas simples e problemas psicológicos complexos ao longo da vida, mas também se desenvolve, acabando por se tornar num pintor brilhante, poeta, escritor, utilizando o seu "lado" mais funcional, o seu pé esquerdo.
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